As entidades que representam o setor de eventos de Belo Horizonte manifestam a satisfação diante da autorização do retorno gradativo dos trabalhos do segmento. Após reunião de diversos profissionais com o prefeito Alexandre Kalil, quando pudemos relatar e especificar a natureza e a relevância de nossas atividades, bem como testemunhar as inúmeras dificuldades pelas quais todos passam há quase 8 meses, o Poder Executivo Municipal nos deu a primeira resposta.
Na última sexta-feira (16), foi publicado um decreto municipal pela Prefeitura de Belo Horizonte, que autoriza a retomada gradual de nossas profissões, o que auxilia a capital mineira na retomada econômica e social. Eventos trazem renda, emprego e ajudam a movimentar a economia. Estamos, assim, alinhados com os maiores objetivos da humanidade neste momento.
As entidades que representam o setor de eventos sabiam dos impactos que surgiriam. A cadeia de eventos e entretenimento foi uma das primeiras a sofrer diretamente e indiretamente as consequências da pandemia e as últimas a estabilizarem suas ações. Espera-se ainda muito e temos a certeza de que juntos sempre alcançaremos o bem estar cultural e social de todos os envolvidos e de todos os cidadãos.
Representamos aproximadamente 4,32% do PIB nacional e reunimos aproximadamente 60 mil empresas. Em Belo Horizonte, somente em uma das entidades que vem contribuindo com esta cauda, a Associação Mineira de Eventos e Entretenimento - AMEE, contabilizamos mais de 1500 filiados . Este universo é vasto e inclui organizadores, empresários artÃsticos, profissionais de comunicação e marketing, fornecedores de som, iluminação, segurança, equipamentos de estruturas de eventos, geradores e mais um grande número de trabalhadores que dependem diretamente dos eventos que dignificam suas próprias vidas e a daqueles que participam das atividades que organizamos .
Os trabalhadores da cultura, entretenimento e lazer chegaram a tal ponto de precariedade, após mais de 7 meses sem nenhuma atividade e renda, e as alternativas que os órgãos oficiais ofereceram, tais como o Pronampe e a Lei Aldir Blanc, se mostraram absolutamente inócuas frente a crise pela qual todos passamos.
A nossa manifestação na rua ocorreu em 5 de outubro, de forma pacÃfica e respeitando todos os protocolos. Esperamos, assim, que tenhamos, de um lado, a sensibilidade e sensatez do poder público, e do outro, a adesão já comprovada da sociedade belo-horizontina. Demos um primeiro passo. Esperamos em breve avançar mais, em isonomia com outros setores da economia.
Assinam esta nota: AMEE - Associação Mineira de Eventos e Entretenimento, ABRAPE - Associação Brasileira dos Promotores de Eventos, ABRAFESTA - Associação Brasileira de Eventos, SINDIPROM MG - Sindicato das Empresas de Promoção, Organização e Montagem de Feiras, Congressos e Eventos de Minas Gerais e ABEFORM - Associação Brasileira das Empresas de Formatura.